Mudança e Atitude - colorindo uma mandala
A mudança e a atitude estão profundamente ligados um ao outro. Para mudar, é preciso ter atitude. Para mudar, muitas vezes é preciso mudar a atitude.
A atitude escreve a ação que deve acontecer para que a mudança venha.
Claro, antes da atitude é preciso uma tomada de consciência para permitir a mudança, mas apenas desejar essa mudança sem a atitude, sem a ação necessária à sua realização é como desejar comer um bolo sem pôr a mão na massa e preparar um, ou ao menos, «se mexer» e ir buscá-lo numa confeitaria.
Sobretudo, você deve estar engajado com a mudança que você deseja em sua vida para que ela se manifeste e torne-se realidade. E a atitude que leva à essa mudança só pode vir de você - ninguém e nada fará isso em seu lugar! Por isso, não espere a comprensão das pessoas - mesmo aquelas próximas à você! Não são todos que serão capazes de entender ou mesmo aceitar a sua mudança.
Cuidado com o canto das sereias! Não ouça nem a crítica e nem a opinião dos outros - permaneça no que é justo para você. Ao ouvir o que todo mundo tem à dizer, além de correr o risco de se envenenar, você pode vir à semear a dúvida em seu interior.
Você já sabe o que quer e o que precisa para fazê-lo. Você tem a sua verdade. Escute seu interior. Confie em você.
Não acredite que o você deseja, virá sem nenhuma ação de sua parte, ao contrário, seja engajado com seu objetivo, impregne-se dele até que você e ele façam um ! Esteja ao seu lado para o que der e vier, para o melhor e para o pior (no caso de você vir à viver momentos onde a palavra "pior" possa ser utilizada, pois muitas vezes, nem é sempre assim tão ruim quanto imaginamos).
Movimente-se, tenha atitude, tenha sua atitude e caminhe em direção da mudança que você deseja para que esta mudança se materialize de forma concreta e passe à ser a sua realidade diária.
A Mandala pode ajudar nesta mudança. Ela mesma está totalmente inserida neste processo de mudança pelo qual todos os seres passam. Jung* já havia descoberto isso. Todos os dias, ele traçava uma mandala e observava o « movimento » dessas mudanças interiores pelo qual passava. Em seguida, Jung refletia na atitude ou nas atitudes que precisava (ou deveria) tomar para mudar o que precisava ser mudado e construir uma nova realidade em sua vida.
Todos nós passamos por isso. Você não precisa necessáriamente fazer como Jung e traçar ou colorir uma mandala todos os dias, mas traçar ou colorir uma mandala com a intenção de mudança e atitude nesse momento poderá contribuir de forma positiva à ver tudo com mais clareza e estabelecer uma nova maneira ou estratégia de pensar que aliada à uma nova atitude permitirão a mudança desejada ou necessária na sua realidade, ou seja, na sua vida.
Porém, esse é um trabalho seu! Como eu sempre digo, a mandala é um instrumento de acompanhamento, de ajuda, mesmo de auto-ajuda mas não é um objeto mágico com poderes mirabolantes que fará o trabalho em seu lugar.
Nada e ninguém terão por você a atitude que você deve ter. Nada e ninguém farão as mudanças que você deve fazer. Nada e ninguém serão a mudança que você deve ser. Quanto mais rápido você compreender esta verdade, mais rápido as mudanças virão e mais rápido sua vida evoluirá. Isto depende apenas de você.
texto: Veruscka DA ROCHA
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NOTA: *A utilização de mandalas no campo terapêutico deve-se muito ao psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav JUNG (1875-1961), fundador da psicologia analítica. Para saber mais, leia o artigo JUNG & MANDALA neste mesmo blog AQUI.
Eu não tracei esta mandala ; apenas a colori. Esta mandala foi retirada do livro "Pour méditer avec les rosaces de Lorys de Sende" (possível tradução para o português : Meditar com as rosáceas de Lorys de Sende.