Mandala do Coração no traço de uma criança
Que beleza é a mão de uma criança desenhando, traçando, riscando, pintando, colorindo!
Que beleza é a mão de uma criança, com toda a sua simplicidade!
Ela não tem medo. Ela deixa-se guiar pela sua força interior sem permitir que todos os questionamentos que, muitas vezes, pululam na cabeça de um adulto, venham perturbar seu interesse, sua vontade, seu desejo. A criança segue simplesmente o que seu coração lhe diz e por essa razão, as crianças são tão espontâneas! O coração é espontâneo.
Sim, o coração é espontâneo. Ele é natural. Ele não tenta ser o que não é. O maior desejo do coração é simplesmente ser aquele que ele é: ser e viver sua essência.
O coração não quer ser o outro. Para o coração, ser o outro é sobretudo ser aquilo ou aquele que ele não é. E ser o outro é estar longe de si.
Uma criança que tenta ser outra é uma criança triste. Essa mesma verdade diz respeito aos adultos também.
Como podemos ser felizes se estamos longe de quem verdadeiramente somos?
Como podemos ser livres se estamos longe de nosso coração, de nossa essência?
A mão da criança é livre. Ela vai pelo caminho que ela sente.
O traço é solto e determinado – seu caminho é seguro.
O olhar da criança é sereno – ela sabe que o que faz é seguro; ela esta segura em si.
A Mandala do Coração desta criança é alegre, viva, cheia de energia !
Ela contém a vida que corre em seu coração.
texto: Veruscka ROCHA
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