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Tempo de Mandala - Mandala, Arte & Arteterapia
4 novembre 2013

Mandala, Silêncio e Quietude: A maior revelação é o silêncio.

Parar um pouco, dar-se algum tempo não quer dizer necessáriamente tudo parar e encontrar-se num estado de estagnação. Não. Parar, muitas vezes, é simplesmente dar-se um tempo, recolher-se, e escutar a quietude do seu interior. Muitas vezes, nossa mente fala tanto que perdemos o rumo da fala de nossas almas e nada como o silêncio para nos fazer perceber muitas coisas em nosso interior e também em nosso exterior. Essa "parada" nos permite caminhar, de maneira à ter o objetivo fixo no foco e não disperso no outro ou no que vem de fora.

Não seja excessivo. Não faça afazeres de maneira excessiva. Não entregue-se demasiadamente ao outro quando o seu interior pede silêncio e quietude.

Dê-se um tempo. Dê-se seu tempo.

Lao-Tsé já dizia : « A maior revelação é o silêncio. »

Então, permita-se deixar o silêncio revelar o que é Essencial e Justo para você e seu caminho. E à partir desse momento, sim, a caminhada poderá continuar sem o fardo da confusão mental e emocional.

A Mandala abaixo é uma mandala de inspiração japonesa. Seu desenho mostra a água em movimento. Ela visa justamente este estado de purificação, essa lavagem interior onde apenas a essência permanece. Assim, é apenas ela que fala no silêncio e que traz a sabedoria impregnada na quietude. Esta mandala tem água em movimento numa profunda quietude. Ela não faz barulho. Ela apenas deixa fluir. Ela é.

Muitas vezes, na correria do mundo atual, não nos damos o tempo necessário de parar e de nos escutar e pior, caímos na culpabilidade porque "não estar fazendo nada" e "fazer nada" virou um conceito negativo, algo relacionado à preguiça, à ociosidade (o que nem sempre é isso).

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Mandala "Flor d'Água" (Fleur d'Eau), por Veruscka Rocha. Esta é uma mandala de inspiração japonesa pois os desenhos traçados representam a água na tradição japonesa budista ou xintoísta. Ao contemplar a água, encontramos a quietude e o silêncio que a alma precisa para poder se escutar.

Ignoramos um pedido do corpo e da alma de parar – recolher-se - e dar-se um momento de quietude para melhor prosseguir no caminho ; comparamo-nos ao outro ou ao seu modo de pensar e passamos por cima de nós mesmos, de nossas necessidades interiores, do pedido que nosso Ser nos faz à nós mesmos.

Trabalhe uma mandala, desenhe-a simplemente : um círculo ou vários círculos traçados sobre uma folha sem nenhum objetivo de grandiosidade, de fazer bonito para o outro e ou de perfeccionismo. Apenas trace. Um, dois, três, infinitos traçados… Ou ainda, encontre um desenho de alguma mandala que te agrade. Escolha o material que desejar – lápis de cor, giz de cera, canetinha, tinta etc – e deixe as cores que sua alma escolhe saírem de dentro de você e cobrirem o papel – simplesmente. Na quietude de uma mandala, é sua alma que fala. Num silêncio absoluto.

Em seguida, o caminho aparecerá por si mesmo pois a alma colocou para fora o que tomava tanto espaço no seu interior e sem esse fardo, a caminhada é mais leve e o passo mais seguro.

O passo é mais seguro porque você está mais seguro em si.

 Texto: Veruscka ROCHA

Se você gostou do blog, desse artigo, deixe seu comentário, uma palavrinha, um sorriso. Deixe sua opinião. Vou gostar muito de ter um retorno seu !

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Commentaires
S
J'adore votre travail... gratitude... merci beaucoup pour votre gentillesse...🌷
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Tempo de Mandala - Mandala, Arte & Arteterapia
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  • Sou Veruscka Rocha, artista e arteterapeuta. Este blog trata sobre Mandalas, seu universo e seu uso em Arteterapia - que é como trabalho com elas. Além disso, você também terá Arte, cultura, beleza e atividades de auto-conhecimento. Seja bem vindo!
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